Longe vai o tempo, em que torcíamos automaticamente o nariz, quando juntávamos as palavras "Natal" e "meias" (ou "peúgas"). Hoje, não temos mais que fingir que adorámos aquelas a meias brancas com raquetes de ténis ou aquelas cuecas que a Bridget Jones tem a "sorte" de estar sempre a usar, naqueles momentos mais "quentes" (e ficamos por aqui, que este blogue não é dessas coisas mais picantes. A não ser na culinária). Bom, não acreditam que oferecer meias até pode ser interessante? Não. Hoje há opções. E boas ideias. Não acreditam? Não? Mesmo? É só carregar para ler o resto.
O Piolhito fez [um roteiro de dois dias para Sevilha]
Com o aproximar de um fim-de-semana, que pode ser grande para muitos de nós (e se forem engenheiros de profissão, é mais fácil fazerem uma "ponte" #provoção'zinha) trago uma sugestão de passeio pela capital da Andaluzia. Adoro Sevilha, logo considero-me suspeito em escrever sobre esta
cidade espanhola. Assim, é possível que esta publicação fique
um pouco inquinada na sua imparcialidade, mas este blogue também tem como
objectivo trazer o que se gosta e falar daquilo que se tem prazer. Guardiã da herança do Al-Andalus e da história das viagens marítimas
entre o novo e o velho mundo, Sevilha, fervilha de emoção, de vida, de calor, de
dança, de misticismo e de aventura. O mínimo dos mínimos para esta visita são 2 dias, e foi esse roteiro que esquematizei.
O Piolhito esteve na cozinha [a fazer biscoitos de manteiga de amendoim]
Quando não estou a cometer o pecado capital da gula (ver
separador próprio lá em cima, logo abaixo do cabeçalho) sigo uma dieta
flexível. Isto não significa, porém, que posso comer tudo o que me apeteça, mas
sim, jogar com o número de calorias, proteínas, hidratos de carbono, gorduras e
fibra, de modo a atingir um objetivo final.
O Piolhito esteve [a pesquisar prendas até cinco euros - Parte I]
Ainda é cedo para começar a falar do Natal, do “jingle bells”,
das prendinhas e coiso e tal? É? É? É nada, até porque essa época festiva é quando
a malta desejar, e se queremos oferecer coisas interessantes (ou simplesmente porque temos a tal coisa da empresa chamada "amigo secreto"), há que pesquisar
muito. Como eu sou um doce que não engorda, resolvi trazer uma série de ideias
até à data em si, de lembranças giras, “funny” (como eu!) e até 5 euros. Parece uma Missão Impossível, mas não é! Quem é
amigo, quem é?
O Piolhito foi [à Confeitaria Peixinho]
Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu. Ia nada. Ia a caminho
do Porto, mas agora que tenho a vossa atenção, digo-vos que parei em Aveiro. Foi uma paragem estudada para um breve passeio (na gíria chamada de
“rapidinha”) com dois objetivos principais: almoçar e comer ovos moles. Sobre o
primeiro ponto, como não me ficou na memória, não o irei descrever neste espaço
– até porque não quero fazer críticas destrutivas, logo, só publico os lugares e "comidinha" que gostei. Ora, e para que fique já registado para o futuro, se
determinado espaço não constar da listagem que estou a construir aqui no
“berloque”, das duas uma: ou ainda não conheço, e consequentemente não escrevi, ou conheço e não gostei, logo não escrevi. Como
dizia a outra, “estar vivo é o contrário de estar morto”. Mas adiante.
O Piolhito está [a pensar nas vezes que não disse "não"]

Quantas vezes na vida,
conseguimos dizer que não? Quantas vezes conseguimos soltar um verdadeiro e
sentido, não? Quantas? Vá, façam-me a vontade e contem (nem que seja
pelos dedos). Obviamente que não me refiro àquelas respostas lacónicas, ditas
entre dentes, que apenas soltamos só para não arranjar chatices, ou como dizia Mahatma Gandhi,
“meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações”. Pergunto,
em quantas situações conseguimos proferir um “não” com tal convicção, que não
deixamos dúvidas nos outros interlocutores? Quantas?
O Piolhito foi [à Taverna Antiqua]
Quem me conhece, sabe que eu adoro a época medieval. Talvez porque tenha uma síndrome feudal qualquer e adore mandar (brincadeira, não tenho nada, que eu até sou um doce) ou simplesmente porque sou um bocado resistente à mudança (sou nada, até porque até uso o MBway). Bom, agora a sério, sem folguedos e focando naquilo que verdadeiramente importa: hoje trago uma experiência em Tomar (mesmo no coração da cidade) que adorei e de comida a atirar para memórias dos livros de história. Por isso, tenho que agradecer ao meu amigo Carlos Com o Nome Estranho (que é assim que está registado no meu telemóvel) que escolheu este local para jantar.
O Piolhito viajou [até Montemor-o-Novo e ficou no L'AND Vineyards]
Já me tinham falado muito bem deste hotel. Já tinha visto
fotografias em inúmeros sites e já tinha lido num blogue sobre as “sky-view suites”
(cujas camas dispõem de claraboias que nos permitem adormecer sob as estrelas). Portanto,
quando surgiu a oportunidade, rumei em direção a Montemor-o-Novo (como amo o
Alentejo!) e até ao L’AND Vineyards, sem hesitar. Sim, já sei que é um assunto batido, mas as coisas boas da vida têm de ser partilhadas – vezes sem conta.
O Piolhito está [revoltado]
Quando me predispus a escrever estas linhas, confesso que fiquei melindrado. Fiquei com muito medo em adicionar Bolsonaro, Manuela Moura Guedes, André Ventura e Hitler no mesmo texto, porque parece que arranquei um mau presságio, transportando-o para a realidade. Mas não sei, talvez sejam apenas fantasmas que desenho sem necessidade. Talvez seja nada. Talvez seja tudo.
O Piolhito esteve [a pesquisar sapatos de cortiça]
Sou muito esquisito em relação a tudo, e o calçado não é
exceção. Quando vou comprar alguma coisa desse segmento, meto logo defeito em
tudo. A parte final do sapato não pode ser muito bicuda, o sapato não pode ser
muito baixo, o sapato não pode ter um formato estranho, etc e tal. Portanto, a escolha é sempre muito complexa e
a “indecisão” é quem manda. Longe vão os tempos onde pegava nos sapatos (ténis,
sapatilhas e afins) e experimentava em casa, e só aí é que verificava se
gostava mesmo ou não. Se torcesse o nariz, lá tinha que ir trocar os itens no
dia seguinte. É claro que agora, com as compras online, voltei um bocadinho
atrás na minha evolução de “comprador-sem-experimentar-primeiro” e tenho que
ter 300% de certeza do que vou comprar. Porque uma coisa é comprar na loja
física e ir trocar, outra muito diferente, é pegar nas coisas e enviar pelo
correio para minimizar o erro (que muitas das vezes está ligado com o facto de
que os artigos “ao vivo”, são muitas vezes diferentes do que são apresentados “ao
morto” virtualmente).
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