Já me tinham falado muito bem deste hotel. Já tinha visto
fotografias em inúmeros sites e já tinha lido num blogue sobre as “sky-view suites”
(cujas camas dispõem de claraboias que nos permitem adormecer sob as estrelas). Portanto,
quando surgiu a oportunidade, rumei em direção a Montemor-o-Novo (como amo o
Alentejo!) e até ao L’AND Vineyards, sem hesitar. Sim, já sei que é um assunto batido, mas as coisas boas da vida têm de ser partilhadas – vezes sem conta.
Saindo de Lisboa pelas 17h30m, chegámos já de noite (fizemos
106 km), e por isso andámos um pouco perdidos até encontrar o portão de entrada
(os edifícios estão rodeados de uma vinha, e daí o nome. Capice?) e após
percorrer alguns metros de carro, no escuro, chegamos à zona da receção (de dia
o impacto é muito maior). A
tranquilidade que imana o espaço, faz logo descontrair à chegada e a simpatia
do pessoal remete-nos para aquele tratamento familiar das visitas à terra. Fez-se
o check-in, seguido de uma breve visita às instalações, onde nos foi
transmitida uma breve descrição dos espaços e do conceito. Devo dizer-vos que
adorei aquele mobiliário em madeira, e ainda bem que é pesado, caso contrário
ainda me arriscaria a ser preso por roubo (brincadeirinha!) Ah, para quem gosta
de arquitetura e design, uma visita é obrigatória: os interiores de Márcio
Kogan e obras de arte de Michel Biberstein.
Nas “sky-view suites”
(que são apenas 10 de um total de 25 – as outras são chamadas de “l’and view
suites"), a decoração segue a linha do edifício principal (onde funcionam os
serviços administrativos, o restaurante, o bar e o spa), e dispõem de
pormenores que nos fazem ficar de boca aberta. Para começar, os 120 metros
quadrados, com o pátio privado interior onde encontramos um pequeno tanque para
“banhos”, conquistam qualquer um. Depois, a madeira e a pedra natural,
fazem-nos absorver o bom gosto de todo o espaço. E para terminar, somos completamente
arrebatados (como se já não tivéssemos sido até ali) pela claraboia sobre a
cama, pela banheira enorme da casa de banho (que usei muitas vezes sem arrependimento)
e pelo grande terraço com lareira que tem vista sobre o jardim de vinhas, lago
e restante paisagem. Se aconselho? Não. Recomendo sem pestanear.
Sobre o restaurante no hotel, que tem uma estrela Michelin, não o experimentámos, sendo que ficou para outra oportunidade. Optámos por outras soluções (ali mesmo em Montemor-o-Novo) de cozinha regional, menos elaboradas, mas com os mesmos sabores intensos a Alentejo e da chamada “comida de conforto”. Ah, uma breve nota: o pequeno-almoço é servido na zona do restaurante, e de manhã, ao mesmo tempo que ainda estamos a acordar, somos observados pelo castelo de Montemor-o-Novo que invade o espaço através do janelão que remata a fachada.
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Sobre o restaurante no hotel, que tem uma estrela Michelin, não o experimentámos, sendo que ficou para outra oportunidade. Optámos por outras soluções (ali mesmo em Montemor-o-Novo) de cozinha regional, menos elaboradas, mas com os mesmos sabores intensos a Alentejo e da chamada “comida de conforto”. Ah, uma breve nota: o pequeno-almoço é servido na zona do restaurante, e de manhã, ao mesmo tempo que ainda estamos a acordar, somos observados pelo castelo de Montemor-o-Novo que invade o espaço através do janelão que remata a fachada.
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Créditos: Piolhito Nervoso
Para quem procura descanso, pormenores, bom gosto, escapadelas da agitação citadina ou simplesmente algo diferente, esta é uma opção a ter em conta. Obviamente que a zona envolvente também permite passeios, e podem fazer o que fiz: visitei Montemor-o-Novo, Arroiolos e Vila-Viçosa!
Desse lado, já há planos para o fim-de-semana? Aqui está uma excelente ideia!
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